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SERA Manual - Peixes de aquário saudáveis

6.6 Tratamento da infestação por vermes platelmintes O grupo dos vermes inclui animais de origem diferente. O único que têm em comum é o cor- po vermiforme. Dependendo do género ao qual pertencem, os vermes parasitas que aparecem nos peixes devem ser tratados de maneira di- ferente e com substâncias activas diferentes. Os platelmintes incluem muitos parasitas im- portantes. Alguns exemplares deste grupo que vivem livremente, são as planárias ou ver- mes chatos (pertencem aos turbelários (Tur- bellaria). No caso de uma propagação em massa, tornam-se rapidamente uma praga (caso necessário, podem-se retirar com SERA snail collect, ou podem-se introduzir Peixes Paraíso como predadores). Os monogenéticos (Monogenea), que incluem os vermes da pele e das guelras, são autênticos parasitas. No caso dos trematodes (Trematoda), talvez o verme das escamas seja mais conhecido pe- los aquariófilos. O quarto grupo de platelmin- tes, os céstodos (Cestoda), é igualmente en- contrado nos peixes ornamentais. SERA omnipur ou SERA mycopur são um tra- tamento eficaz contra os platelmintes parasitas em peixes ornamentais. Como medida preven- tiva no caso de uma infestação ligeira, ou para completar o tratamento e favorecer o processo de recuperação, o produto de manutenção SERA ectopur é de eficácia comprovada. Proceda então ao tratamento precoce com SERA omnipur ou SERA mycopur, de acordo com as instruções para utilização (caso neces- sário, no aquário de quarentena). Como os Gyrodactylus são vivíparos, normalmente é possivel eliminar, com segurança, o parasita com um único ciclo de tratamento. Diagnóstico página 16 Os monogenéticos da classe Gyrodactylidea de- senvolvem-se mais na pe- le que nas guelras dos peixes. Também se distin- guem do verme das guel- ras (Dactylogyrus) pela falta de ocelos na extremi- dade frontal. Fixam-se na pele dos peixes, com os seus anzóis situados na extremidade poste- rior. A sua membrana mucosa endurece como reacção de defesa. As lesões de pele resultan- tes causam frequentemente infecções secun- dárias. Enquanto uma infestação por poucos vermes passa frequentemente despercebida, uma infestação em massa pode ser rapidamen- te fatal para muitos peixes. Gyrodactylus sp. com três larvas existentes umas nas outras Vermes da pele / Gyrodactylidea Diagnóstico página 16 Os vermes das guelras (Dactylogyridea) infectam principalmente as guelras dos peixes. As irritações e lesões das finas membra- nas das guelras causadas pelos seus anzóis causam a formação de muco em grande quantidade, dificultando cada vez mais a troca de gases e, finalmente, causando a as- fixia dos peixes. Dactylogyrus diferencia-se de Gyrodactylus pela existência de ocelos na extremidade fron- tal. A diferenciação entre estes e os vermes da pele vivíparos é relevante para o tratamento: uma vez que os vermes das guelras põem ovos, cujo casulo é impermeável à substância activa, deve ser efectuado um segundo trata- mento para também eliminar as larvas que eclodem posteriormente. Como no caso dos vermes da pele, aplica-se SERA omnipur ou SERA mycopur. Após alguns dias deve-se efectuar um segundo tratamento. O desenvol- vimento das larvas dos vermes depende da temperatura: a uma temperatura da água de 28 °C, está concluído após 3 dias, enquanto que a temperaturas de aproximadamente 25 °C pode demorar até 7 dias. O segundo tra- tamento não deve tardar, senão os peixes po- dem-se infectar novamente com larvas de ver- mes, e os vermes podem pôr ovos novamente. Caso não seja possível diagnosticar a diferen- ça entre estes vermes e os vermes da pele, de preferência deve-se partir do princípio que se trata de uma infecção de vermes das guelras e, por uma questão de segurança, deve-se re- petir o tratamento. Membranas das guelras com infestação por Dactylogyrus Vermes das guelras / Dactylogyridea 34